Beatriz Contelli   |   02/06/2025 11:56 t466

Companhias aéreas têm US$ 1,3 bilhão em fundos bloqueados por governos, diz Iata 4fa2

Moçambique subiu para o topo dos países com fundos bloqueados


John McArthur/Unsplas
Dez países respondem por 80% do total de fundos bloqueados
Dez países respondem por 80% do total de fundos bloqueados

A Iata informou que US$ 1,3 bilhão em fundos de companhias aéreas estavam bloqueados para repatriação pelos governos até o final de abril de 2025. Esse é um valor significativo, embora represente uma melhoria de 25% em comparação com os US$ 1,7 bilhão relatados em outubro de 2024.

A Iata pediu aos governos que removam todas as barreiras que impedem as companhias aéreas de repatriar em tempo hábil suas receitas de vendas de agens e outras atividades, de acordo com acordos internacionais e obrigações de tratados.

"Garantir a repatriação oportuna das receitas é vital para que as companhias aéreas cubram as despesas em dólares e mantenham suas operações. Atrasos e recusas violam acordos bilaterais e aumentam os riscos cambiais. O o confiável às receitas é fundamental para qualquer empresa, especialmente para companhias aéreas que operam com margens muito reduzidas. Economias e empregos dependem da conectividade internacional. Os governos devem compreender que é um desafio para as companhias aéreas manter a conectividade quando a repatriação de receitas é negada ou atrasada”, disse o diretor geral da Iata, Willie Walsh.

Dez países respondem por 80% do total de fundos bloqueados, totalizando US$ 1,03 bilhão.

Moçambique
205 milhões
Zona XAF191 milhões
Argélia178 milhões
Líbano142 milhões
Bangladesh92 milhões
Angola
84 milhões
Paquistão
83 milhões
Eritreia
76 milhões
Zimbábue
68 milhões
Etiópia
44 milhões

Paquistão e Bangladesh, anteriormente entre os cinco principais países com fundos bloqueados, fizeram progressos notáveis na eliminação de seus atrasos para US$ 83 milhões e US$ 92 milhões, respectivamente (de US$ 311 milhões e US$ 196 milhões em outubro de 2024, respectivamente).

Moçambique subiu para o topo dos países com fundos bloqueados, retendo US$ 205 milhões de companhias aéreas, em comparação com US$ 127 milhões em outubro de 2024. A região da África e Oriente Médio (AME) representa 85% do total de fundos bloqueados, em US$ 1,1 bilhão no final de abril de 2025.

A melhoria mais significativa foi observada na Bolívia, liquidando totalmente seu backlog que era de US$ 42 milhões no final de outubro de 2024.

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